Salaam Aleikum! Mais um episódio das DegustaSons da Turma Elegante. E já lá vão nove! Desta feita, tendo como spot, a casa do Carlos & Carla, em Alfena, Valongo. A localidade não foi escolhida ao acaso, não! Ora, Alfena tem tudo a ver com a época da invasão árabe e, em terra de Mouros, sê Mouro, vai daí, afiambramos um Jantar Árabe, com yogis vestidos a preceito! Festa em versão Ali Bobó e os 40 Yogis, com jantar orquestrado pelas manas Carla e Ana, tendo cuscuz como prato principal, um petisco originário do Maghreb. Pela mesa, ainda passaram strogonof de seitan e cogumelos, soja de caril e tofu, com legumes e molho doce, a multidisciplinar salada do Avelino, as duas “frangas” do Vítor, entre outros manjares, destacando-se a mousse de chocolate do Arnaldo – a tal que levou quatro-dias-quatro a preparar, chiça, o homem é me’mo lambão! O Filipe tratou da garrafeira, com castas finas e de recorte vintage! A Fátima deu-se ao trabalho de ir à Marinha Grande comprar pratos e copos... e consta que trouxe os talheres da Marinha Pequena!
Não faltou café, na prática, Coffea arabica (café arábica) e, como manda a etiqueta, foi consumido à moda dos árabes: aromatizado com canela e cravo da Índia.
A noite fluiu, em regime de amena cavaqueira, com fruição decibélica mui exótica e, mais tarde, atentaSom no DVD da tour da Madonna, a diva da cultura pop, cada vez mais sexy e arrebatadora, p’ra deleite dos yogis!
Algo que todos toparam foi a cumplicidade da Exma. Sra. Presidente, Mina, e a anfitriã da festa, Carla. Uiiii mt cúmplices. Queres ver que... não, não acredito! E eu, feito cusco, ainda mais topei a palete de dossiers que a Presidente entregou à anfitriã. Tomei a liberdade de cuscar os dossiers e, pasme-se, desde estatutos da associação, actas, intercâmbios, receitas/despesas, libidinosos portfólios dos mecinhos da turma, enfim, muito papel. Impressão minha ou algo paira no ar; quiçá, seja apenas uma acção anti-traça e a Carla tenha lá por casa um implacável insecticida.
Entretanto, os tais padeiros-mais-yogis do planeta – Arnaldo, Avelino, Carlos, Filipe e Vítor –, saíram da sala, de mansinho, e, para espanto das mecinhas yogi, foram p’rá casa de banho. Uiii!... A páginas tantas, a confuSom era tanta que a Carla temeu o pior e esteve mesmo p’ra chamar a polícia. Flatulências, gritinhos histéricos, pontapés na porta ou insultos bem ao jeito de “ó gôda, não cabes?” ou “aiiii, que horror, não fizeste a depilação!” ou ainda “o cuscuz subiu-me à cabeça, ‘tou que nem posso”!!!

E, finalmente, ufa!, ao fim de 27 minutos, 11 segundos e 16 nanosegundos de preparativos, lá saíram da casa de banho, um a um, ou melhor, uma a uma – sim, uma a uma –, para uma inesperada dança do ventre! No meio de um mar de incenso, sob look de maquilhagem mui exótica e com brincos, pulseiras de moedas e adornos diversos, saias em felcro e chiffon, de organza bordada, trabalhadas com lantejoulas, em tecido fantasia u-u, cintos trabalhados em croché e missangas. Um must à moda! Roupinha toda bordadinha pelos próprios, note-se!
Coincidência ou talvez não, o início da dança coincidiu com o “DISCOrrer” da Virgem que a Madonna popularizou e, assim, DVD a correr, dançaram ao som de Like a virgin / Touched for the very first time / Like a virgin / When your heart beats (after first time, with your heartbeat) / Next to mine / Like a virgin, ooh, ooh… perante os olhares incrédulos das mecinhas yogi, completamente rendidas, a salivar que nem o cão de Pavlov. Pudera!
A dança do ventre, além de sensual, é um exercício físico e tanto, podendo queimar 330 calorias por hora. Modela a cintura e fortalece o abdómen, aumenta a flexibilidade e endurece as pernas, o cú e as coxas. Não é por acaso que a performance durou 2h35m.
Infelizmente, não há fotos da dança porque os yogis não autorizaram a publicação, não fossem as fotos provocar espasmos libidinosos nas internautas que frequentam este blog – "ooooohhhhh", dizem as meninas! Consta que os direitos de publicação das fotos foram vendidos, por uma pipa de massa, à revista PlayGirl – atenção, meninas!, corram às bancas, antes que esgote...

Ah!, p’ra não fugir à regra, o Carlos perdeu qualquer coisa, pois. Em plena pista de dança, perdeu... huuum o cartão de consumo, a saia em felcro e chiffon (trabalhada com lantejoulas) e ainda o cinto triangular (trabalhado em croché e missangas). Era vê-lo, em boxers, a dançar ao som das saudosas Doce!
A festa Ali Bobó e os 40 Yogis foi deveras árabe, mas ninguém jurou fidelidade ao Islão. Não! Também não ficou prometida qualquer peregrinação a Meca. Não! Contudo, alinhavou-se uma possível viagem ao Dubai – não vamos extrair petróleo ou areia, mas alguma “confraternização” com as yogis locais e até mesmo workshops de dança do ventre vinham mesmo a calhar. “A-Dubai” o corpo e a vossa alma rejuvenescerá, já dizia o Justin Time.

Que noite, aiii Jasuuuus! E tudo começou num simples ajuntamento yogi.
Contado assim, tu acreditas...
Já agora, quem é que fez o bobó?!
;)